sexta-feira, 1 de abril de 2011

A última tentação de Bianca: o PL 122-06 e o totalitarismo gayzista (Parte I)

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), graças aos seus habituais autoritarismo e truculência, acabou caindo numa traiçoeira armadilha política. Em participação no programa CQC (da Rede Band), ao ser perguntado pela cantora Preta Gil o que faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, Bolsonaro respondeu: "Eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como lamentavelmente é o seu" (ver aqui). A infeliz declaração, como era de se esperar, provocou uma pronta, e em larga medida justa, reação de indignação. Bolsonaro foi, no mínimo, gratuitamente grosseiro com Preta Gil e, no máximo, racista.

A respeito da acusação de racismo, o deputado justificou-se dizendo que entendera mal a pergunta e que, ao falar em promiscuidade, acreditava ter sido questionado sobre um eventual relacionamento de seu filho com um gay (ler aqui).  O próprio apresentador do CQC, Marcelo Tas, julgou que Bolsonaro compreendera mal a pergunta. E, de fato, pelo contexto, como também pelo seu histórico de ataques verbais ao homossexualismo, é provável que Bolsonaro tenha mesmo entendido "gay" ali onde Preta Gil disse "negra".

Ocorre que a confusão feita por Bolsonaro caiu como uma luva para o movimento gayzista - formalmente chamado de LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) -, que, por meio do Projeto de Lei anti-homofobia (o PL 122-06), pretende igualar o preconceito contra o homossexualismo à prática de racismo. Para esse movimento, pouco importa o que Bolsonaro realmente quis dizer, mas sim o fato de que suas declarações poderiam vir a ser usadas para desmoralizá-lo e neutralizá-lo publicamente, uma vez que o deputado do PP-RJ é um dos mais atuantes oponentes ao PL 122-06. 

Como escreveu em seu blog o jornalista Reinaldo Azevedo (ler aqui), Jair Bolsonaro é o inimigo que os gayzistas pediram a Deus, pois que tosco e autoritário o suficiente para ser tachado com certa facilidade de racista e homofóbico. Nesse sentido, sua última declaração foi apenas a cereja do bolo. Pronto! Bolsonaro era a prova que faltava para demonstrar a tese de que toda crítica ao homossexualismo é intrinsecamente análoga ao racismo e que, portanto, a lei anti-homofobia se justifica. 

Diante do ocorrido, o deputado federal e ex-BBB Jean Wyllys (PSOL-RJ), um militante pró-gayzismo e incansável defensor do PL 122-06, afirmou que pedirá uma punição a Bolsonaro junto ao Conselho de Ética da Câmara. No mesmo sentido, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) anunciou que pedirá a cassação do parlamentar. Bolsonaro está sendo acusado dos crimes de racismo e homofobia (a despeito do fato de que essa última categoria nem esteja ainda prevista legalmente).

A armadilha na qual Bolsonaro deixou-se prender feito um tatu desavisado vinha sendo preparada há bastante tempo, orquestrada pelo poderoso lobby gayzista, que, além de apoio governamental (político tanto quanto financeiro), conta com uma ampla maioria de simpatizantes nos grandes meios de comunicação no país. A atitude da OAB, por exemplo, parece-me ser claramente uma forma de agradar ao lobby.

Bolsonaro já vinha participando de diversos programas sensacionalistas que, sob o pretexto de promover um 'debate' sobre os direitos gays ou sobre o homossexualismo, tinha o evidente objetivo de ridicularizar publicamente o deputado - tarefa, aliás, para a qual ele próprio sempre contribuiu com muita presteza (ver, por exemplo, esse programa na Rede TV!). A verdade é que Bolsonaro e seus detratores políticos gostam de jogar para a platéia e, portanto, o caso acabou mesmo sendo favorável para ambos: para os gayzistas, a atitude do parlamentar forneceu um ótimo argumento a favor da necessidade de uma lei anti-homofobia, uma vez que a atuação de Bolsonaro parece ser motivada por uma implicância pessoal contra o homossexualismo; e para o próprio Bolsonaro, que agradou seu público cativo de eleitores, grande parte do qual, sem dúvida, espera exatamente esse tipo de comportamento de seu representante.

Mas o escândalo acaba sendo péssimo para o país, porque impede uma discussão aprofundada e esclarecedora acerca do PL 122-06, que aparece, então, como um projeto absolutamente necessário e justo, como se quem eventualmente viesse a criticá-lo nada mais fosse do que uma espécie do gênero Bolsonaro. Eis aí, de fato, a intenção aparente do lobby gayzista: transformar a crítica ao gayzismo em uma aberração, uma truculência, uma atitude exclusiva de pessoas como o deputado do PP-RJ. 

Não sei se Bolsonaro é racista e homofóbico, como seus detratores políticos nesse caso pretendem histrionicamente decretar. Mas acho sim que ele é intolerante e preconceituoso em relação aos gays, e que essa sua posição pessoal confunde-se indesejavelmente com o combate político ao PL 122-06. Sei, além disso, que ele é tosco e ignorante. Logo, é triste que Jair Bolsonaro seja um dos principais representantes parlamentares da posição contrária ao PL 122-06, que é uma posição, em si, perfeitamente legítima e, a meu ver, necessária. 

Eu, pessoalmente, acho que, ao contrário de defender os direitos de uma minoria supostamente ameaçada, o PL 122-06 é um projeto totalitário e anti-democrático, que retrata bem a própria natureza do movimento gayzista atual. O presente artigo pretende fornecer razões para essa opinião.

Antes de abordar o assunto, quero deixar claro que, por "gayzismo", eu entendo o movimento político que reivindica direitos específicos para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, e não a orientação sexual de quem quer que seja. Creio que aquilo que uma pessoa adulta faz na cama com outra pessoa adulta é um assunto privado, que não diz nada sobre o seu caráter ou sobre o papel público desempenhado por essa pessoa. Tenho horror a qualquer tipo de moralismo sexual à la Bolsonaro e, portanto, restrinjo-me aqui a questões de interesse público, mesmo porque o movimento gayzista é composto tanto por homossexuais quanto por heterossexuais. E, além disso, assim como há heterossexuais gayzistas, há também homossexuais não-gayzistas ou mesmo anti-gayzistas. (Como exemplo do último caso, remeto o leitor a este excelente artigo de Justin Raimondo, um homossexual norte-americano que critica o movimento gay por sua pretensão de falar em nome de todos os homossexuais e por seu proselitismo político). Minha questão, portanto, é a politização do homossexualismo.

Mas o fato mesmo de que eu tenha precisado fazer tais ressalvas num artigo crítico ao PL 122-06 mostra que, antes mesmo de ser aprovada, a dita lei anti-homofobia já vem sendo usada como instrumento de chantagem política pelo lobby gayzista, que, por meio do uso indiscriminado e acusatório do termo "homofobia", tem conseguido lançar um estigma negativo sobre toda e qualquer crítica ao movimento político ou à conduta homossexual, mesmo que feita de forma pacífica e bem-educada. Se o PL 122-06 for mesmo aprovado, um texto como esse, por exemplo, poderá facilmente ser carimbado de "homofóbico".

Tecnicamente falando, "homofobia" deriva de "homoerotofobia", termo cunhado por Wainwright Churchill em Homosexual Behavior Among Males (1967) para descrever uma patologia de cunho emocional. Na década de 1970, a palavra "homofobia" foi popularizada por K. T. Smith e, sobretudo, por George Weinberg, que, no livro Society and the Healthy Homosexual (1972), deu a definição clássica do conceito: o sentimento de medo e ódio em relação a homossexuais, a ponto de conduzir à violência criminosa e, no limite, ao homicídio. 

"Homofobia", portanto, deveria caracterizar exclusivamente aquelas pessoas que, tomadas por um ódio patológico, são capazes de cometer crimes contra homossexuais. Mas, no Brasil, o termo vem sendo usado das maneiras mais elásticas e oportunistas pelo movimento LGBT, cujos membros não parecem demonstrar nem sinal da louvável honestidade com a qual um célebre militante gayzista norte-americano, Ricton Norton, comentou certa vez sobre a palavra: "Eu admito que, no uso corrente, o conceito de homofobia é, muitas vezes, nada mais que uma metáfora política usada para castigar pessoas que não gostam de homossexuais" (ler aqui - grifos meus).

Uma lei anti-homofobia só seria então cabível num país em que os homossexuais estivessem sendo alvos constantes e reiterados de crimes de ódio, constituindo, assim, uma minoria perseguida e fisicamente ameaçada de extinção. Será esse o caso no Brasil? Os homossexuais seriam um grupo ameaçado como, por exemplo, os judeus na Alemanha de Hitler, os albinos na Tanzânia ou os cristãos na China de Mao Tse Tung?

Antes de examinar alguns dados estatísticos, diria que apenas o bom senso já recomendaria uma resposta negativa à questão acima: os homossexuais não são um grupo ameaçado no Brasil. Pense-se, por exemplo, nas gigantescas e bem financiadas passeatas em comemoração ao dia do orgulho gay, que atraem milhões de pessoas às ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro, e que recebem uma cobertura exaustiva dos veículos de comunicação. Dá para imaginar os judeus fazendo algo do tipo na Alemanha nazista? Ou, então, pense-se nas performances de travestis e drag queens exibidas em programas televisivos de auditório, assistidos por idosos e crianças nas tardes de domingo. Os leitores acreditam que um grupo efetivamente perseguido gozaria de tal liberdade? Pense-se, ainda, na Rede Globo de televisão, onde não há uma só de suas últimas novelas de horário nobre que não conte com, no mínimo, um personagem homossexual. Pense-se nos programas de debates nos canais a cabo, onde gays e defensores dos direitos gays constituem sempre maioria contra os críticos, usualmente representados por figuras toscas e intratáveis como o deputado Jair Bolsonaro. Pense-se, enfim, no Big Brother!

Em suma, se os homossexuais são perseguidos no Brasil, trata-se de uma perseguição bastante sui generis. De todo modo, para que minha afirmação não seja tomada por mera opinião subjetiva, convido o leitor a meditar sobre alguns números.

Segundo dados divulgados pelo próprio Grupo Gay da Bahia, uma das mais influentes entidades gayzistas, o número total de homossexuais assassinados entre os anos de 1980 e 2007 foi de 2.775 (ver aqui). Se considerarmos que, segundo o Mapa da Violência 2010, o número total de brasileiros assassinados (sem levar em conta sua orientação sexual) apenas no ano de 2003 foi de 51.043, percebe-se que o número de homossexuais mortos é relativamente insignificante. Afinal, o número total de brasileiros assassinados durante um único ano é quase 20 vezes maior que o número de homossexuais assassinados ao longo de 27 anos. Mas vejamos outra comparação. 

Ainda segundo o Grupo Gay da Bahia, 95 homossexuais foram mortos no ano de 2007. Ora, o Mapa da Violência nos mostra que, naquele mesmo ano, cerca de 48.000 brasileiros foram assassinados. Ou seja, em relação ao número total de homicídios ocorridos no país em 2007 (48.000), o número de homossexuais assassinados (95) representa menos do que 0,2% daquele total. E isso tudo na suposição de que os homossexuais mortos, segundo os dados do próprio movimento gay, tenham sido realmente mortos por causa de sua orientação sexual. Pode-se muito bem imaginar, por exemplo, que, dentro daquele total de 2.775, vários desses assassinatos tenham sido cometidos por homossexuais contra homossexuais, ou devido a razões alheias à homossexualidade (dentre as quais a exposição a ambientes de risco, tais como locais de prostituição, bocas de fumo etc.). Marcelo Cerqueira, membro do Grupo Gay da Bahia, admitiu, por exemplo, que os crimes de ódio e assassinatos a homossexuais são, em sua maioria, cometidos por garotos de programas (logo, homossexuais eles próprios). Ver aqui.

É claro que não se pode admitir que nem mesmo um único homossexual seja assassinado, mas o fato é que as estatísticas desmentem a alegação de que os gays constituem um grupo cuja sobrevivência está gravemente ameaçada. O que se pode dizer com certeza é que, assim como todos os seus compatriotas heterossexuais, os homossexuais brasileiros também estão ameaçados pela violência absurda que assola o país, e cujas estatísticas (em tempos teoricamente de paz!) chegam a suplantar estatísticas de guerra. Mas isso nada tem a ver com homofobia. Tem a ver, entre outras causas, com a vergonhosa atuação de uma justiça inepta e corrupta, que liberta homicidas a torto e a direito, gerando um clima de impunidade que, esse sim, é responsável direto pela violação dos direitos dos cidadãos (homossexuais e heterossexuais).

Mas os gayzistas sabem perfeitamente que a homofobia não é um problema no Brasil, e que a sociedade brasileira tem sido, já há bastante tempo, tolerante em relação ao homossexualismo. A retórica anti-homofobia é apenas um subterfúgio para ocultar um combate contra aquilo que eles chamam de "heteronormatividade" - a norma que garantiria o predomínio da heterossexualidade entre os seres humanos. Segundo o discurso gayzista, o "viés" heterossexual das instituições sociais não é uma predileção natural, decorrente da própria biologia humana, mas uma imposição violenta por parte de um setor social opressor e intolerante. Filhos de um híbrido de marxismo com a chamada "esquerda nietzscheana", os gayzistas brasileiros acreditam que tudo é política e vontade de poder, e que a heterossexualidade é uma ideologia. Ver, por exemplo, apenas um pequeno trecho da cartilha sobre "Gênero e Diversidade Sexual na Escola", que o MEC lançou em 2007, através da SECAD (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade):



"As políticas educacionais precisam levar em conta as discussões acerca da função social da escola na construção de masculinidades e feminilidades contrapostas ao  modelo convencional, masculino, heteronormativo, branco e de classe média".


Trata-se, como leitor pode notar, da mais pura e rasteira ideologia marxista da luta de classes. Sobra até para a classe média!


Movidos por essa visão distorcida, e acreditando ser necessário combater uma ideologia com outra, muitos homossexuais gayzistas acabam fazendo de sua própria sexualidade uma bandeira política, chegando por vezes à ostentação agressiva e mal-educada, menos porque estejam espontaneamente demonstrando o que sentem e mais para chocar e afrontar os representantes da "heteronormatividade" (ver, por exemplo, o "beijaço contra a homofobia" promovido pelo Grupo Arco-Íris).

Os líderes e mentores intelectuais do movimento gayzista sabem bem explorar (e mesmo incentivar) o ressentimento e a sensação de inadequação experimentados por muitos homossexuais, e causados pelo fato inescapável de que a homossexualidade, se sempre esteve presente ao longo da história, jamais será a norma nas sociedades humanas. Os homossexuais sempre serão uma minoria necessariamente excluída do modelo tradicional de família. É claro que essa minoria deve ser respeitada e ter seus direitos civis garantidos como os de qualquer outro cidadão. Eis aí precisamente um dos grandes méritos das democracias ocidentais modernas: a garantia de direitos para os grupos minoritários dentro do conjunto da sociedade. Mas parece que tal garantia não é o suficiente para os gayzistas. Nem todo mundo tem o espírito forte para bancar a opção por um estilo de vida que fuja à norma, mantendo a cabeça erguida, sem auto-vitimizar-se ou revoltar-se contra o mundo. Os gayzistas aproveitam-se dessa fraqueza para propor uma vingança contra a "heteronormatividade". Eles querem punir seus representantes e fazer com que o conjunto da sociedade aceite como norma os padrões de uma minoria insatisfeita e revoltada. Sob o rótulo "homofobia", os gayzistas pretendem juntar num mesmo saco toda crítica à conduta homossexual (mesmo que fundamentada em sólidos princípios morais, religiosos ou filosóficos, e que vise o bem do receptor) e a violência criminosa contra os homossexuais. Enquanto manifestações da heteronormatividade, um padre que lê a Bíblia, uma mãe que sonha em ver a filha subir ao altar e um sujeito que agride gays com lâmpadas fluorescentes são, do ponto de vista gayzista, equivalentes. E não estou exagerando.


(Ir para Parte II)

4 comentários:

  1. PERFEITA E MUITO BEM FUNDAMENTADA ARGUMENTAÇÃO: DESCONSTROI O "BLABLABÁ" MODISTA QUE PULULA VIGOROSA E INSISTENTEMENTE POR TODA A MÍDIA.

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  2. Caro Flávio,

    parabéns pelo seu blog, acabo de descobrí-lo. Sei que esse post já é antigo, mas esse é um hábito meu: vou revendo post mais velhos até ficar "atualizado" nos blogs de que gosto, de modo que posso ter uma visão mais completa do pensamento do autor. Assim sei diferenciar os blogs de que gostei dos blogs com um post de que gostei...

    Esse seu texto sobre gayzismo, homofobia e o PL 122/06 é, na minha opinião, o melhor texto sobre o tema que já li até agora na net, mais didático até que os do Reinaldo Azevedo - e olha que ele chega a transcrever trechos do PL e comentá-los. Parabéns mesmo!

    Devo elogiá-lo, também, por escrever em Português. Não é raro, hoje em dia, encontrar blogs que se expressam em algo que parece a língua de Camões. Às vezes, o conteúdo é até bom, mas o trato do idioma é sofrível. Mesmo lendo, "arranha o ouvido". Você é músico como eu (sou um guitarrista també amador...), vai me entender!

    Enfim, ganhou mais um leitor assíduo; espero conseguir comentar e participar do debate, sempre com civilidade, mesmo na discordância, algo simplesmente impossível na caixa de comentários nos blogs da "esgotosfera", dos quais já desisti - antes achava que eram blogs comuns, com opiniões divergentes da minha, e não uma espécie de milicia eletrônica...

    Abraços do conterrâneo,

    Thiago - RJ

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  3. Caro Thiago,

    Muito obrigado pelos elogios e pelo incentivo. Conto com meus poucos leitores (como você) a ajudar-me na divulgação do blog.

    Seus comentários - concordantes ou discordantes -, críticas e sugestões serão sempre bem-vindos.

    Um abraço,

    Flávio

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  4. Caro Flávio,

    sugestão de leitura sobre o tema, se é que você já não viu: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/%E2%80%9Cit-gets-better%E2%80%9D-ou-o-filme-que-eu-levaria-a-sala-de-aula/

    Achei o vídeo excelente! ISSO pode ser chamado combate ao preconceito e à discriminação, sem proselitismos, ideologia ou "vitimismo triunfante" - expressão já cunhada pelo próprio Reinaldo.

    Difícil é explicar por quê é tão difícil estabelecer esse nível de inteligência, honestidade e maturidade no debate brasileiro sobre o assunto (não só esse assunto, para ser sincero...).

    Se você quiser fazer mais post comentando isso, não fico chateado não... rs

    Abraços,

    Thiago - RJ

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